Olá pessoal!
A poluição marinha vem aumentando cada vez mais porque tanto os mares quanto os oceanos recebem diariamente, em todo o mundo, uma infinidade de poluentes, como lixo industriais e esgotos domésticos, que são levados pelos rios que deságuam no mar. Consequentemente, o cinema tem a capacidade incrível de nos divertir, abordando temas que nos fazem refletir e levantar discussões que dizem respeito ao nosso planeta e os atuais acontecimento ambientais. Alem disso, esse é o pretexto principal usado pelos roteiristas Will Beall e David Leslie para construir a motivação do antagonista Orm (também conhecido como Mestre dos Oceanos). Protagonizado pelo excelente Patrick Wilson, Orm que é meio-irmão de Aquaman e regente de Atlântida, que dar um basta nisso. Ele acredita que o povo da superficie vem poluindo os oceanos a centenas de anos e que os dois mundos não podem coexistir, tendo em vista que a unica solução é a guerra.
A poluição marinha vem aumentando cada vez mais porque tanto os mares quanto os oceanos recebem diariamente, em todo o mundo, uma infinidade de poluentes, como lixo industriais e esgotos domésticos, que são levados pelos rios que deságuam no mar. Consequentemente, o cinema tem a capacidade incrível de nos divertir, abordando temas que nos fazem refletir e levantar discussões que dizem respeito ao nosso planeta e os atuais acontecimento ambientais. Alem disso, esse é o pretexto principal usado pelos roteiristas Will Beall e David Leslie para construir a motivação do antagonista Orm (também conhecido como Mestre dos Oceanos). Protagonizado pelo excelente Patrick Wilson, Orm que é meio-irmão de Aquaman e regente de Atlântida, que dar um basta nisso. Ele acredita que o povo da superficie vem poluindo os oceanos a centenas de anos e que os dois mundos não podem coexistir, tendo em vista que a unica solução é a guerra.
Troquei ideias com pessoas que não acharam a motivação do vilão tão distinta assim. Entretanto, percebi algo bem peculiar e justificável para o personagem. Alias, saindo da fantasia e falando um pouco mais dos desastres ambientais: Estudos revelam que cerca de 14 bilhões de toneladas de lixo são acumuladas nos oceanos todos os anos, prejudicando o desenvolvimento da vida marinha e comprometendo o percentual de alimentos. Em meu ponto de vista, esse tema é plausível para o florescimento do vilão. Pois, para ele, o povo da superfície trata o planeta sem nenhum repeito e o único meio é levando a fúria dos sete mares para destruir a superfície. Porem, cabe a Joson Momoa no papel-titulo, provar o seu valor e exigir o Trono de Atlântida, só assim ele vai conseguir unir os dois mundos e impedir os planos de guerra de seu irmão.
Só que não é tão simples assim: para isso, ele terá que partir junto da Mera (Amber Heard) atras do tridente do primeiro Rei de Atlântida - uma jornada que vai força-lo a não só encarar sua verdadeira identidade, mas também a descobrir se ele tem o que é necessário para ser um rei. Seja dito de passagem, a origem do personagem é contada de uma forma simples e prazenteira, usando muito bem a licença poética, possibilitando o povo de Atlântida a falar debaixo d'água. Logo no início, descobrimos que ele é fruto do relacionamento entre a Rainha de Atlântida, Atlanna (Nicole Kidman) com o faroleiro Thomas Curry (Temuera Morrison). No entanto, a soberana acaba sendo obrigada a voltar ao reino nos mares, enquanto o filho dela, Arthur, cresce na superfície sem reivindicar o trono.
Antes de comentar os pontos positivos do filme - que são muitos, vale resaltar dois pontos negativos em minha opinião: Começando pelo tal do alivio comico. Pois é, lá vai eu falar disso novamente. Achei algumas piadas fora do tempo. Ok, Blockbuster em geral são sensacionalista e a intenção dos produtores é de entregar um contexto divertido. Porem, a ressalva aqui não é com a cena engraçada, mas sim quando ela é usada no momento errado. Em contrapartida, isso é muito significativo para um Blockbuster, porque nota-se que a maioria do publico gosta muito desse tipo de recurso. E, realmente, o filme se torna bem mais divertido, quando isso é feito com dosagem, pois, dependendo da cena, esse tipo de recurso só serve para destoar o contexto - principalmente nas cenas de ação. E o segundo ponto negativo: é a inevitável comparação com os enredos de Thor e Pantera Negra . Principalmente o personagem de Patrick Wilson, que seu antagonismo lembra a linha adotada por Loki do irmão malvado. Em meu conceito, isso enfraquece um pouco o longa da Warner.
Desconsiderando essas observações, Aquaman é um espetáculo visual. James Wan fez um inacreditável trabalho nesse filme, que vai muito além de sequencias incríveis de ondas raivosas avançando sobre a superfície. O mundo das profundezas do oceano é representado de uma forma nunca vista até então. Com efeitos visuais lindíssimos, o reino de Atlântida é construído com camadas de cores, verde e azul claro, lembrando em alguns momentos a atmosfera de Avatar (2009). Dessa forma, as cores fazem um contraste com a escuridão ao redor dos personagens enquanto eles exploram os reinos aquáticos. Como você sabe, o diretor é famoso por franquias de sucesso de terror como Jogos Mortais e Invocação do Mal.
Embora Aquaman esteja longe de ser um filme de terror, James Wan trouce um pouco de sua compatibilidade as criaturas marinhas, retratando algumas delas com um pouco de Horror, principalmente as criaturas do Reino do Fosso. Alias, é uma das cenas mais fantásticas do filme. Com auxilio da tecnologia atual, a maioria das cenas ambientadas no oceano foram gravadas em terra ou num estúdio de Croma Key. Por meio dessa técnica, a equipe conseguiu entregar efeitos visuais que são dignos de aplausos, até nos pequenos detalhes: como o cabelo dos atores, que se move como se estivessem realmente dentro da água.
Embora Aquaman esteja longe de ser um filme de terror, James Wan trouce um pouco de sua compatibilidade as criaturas marinhas, retratando algumas delas com um pouco de Horror, principalmente as criaturas do Reino do Fosso. Alias, é uma das cenas mais fantásticas do filme. Com auxilio da tecnologia atual, a maioria das cenas ambientadas no oceano foram gravadas em terra ou num estúdio de Croma Key. Por meio dessa técnica, a equipe conseguiu entregar efeitos visuais que são dignos de aplausos, até nos pequenos detalhes: como o cabelo dos atores, que se move como se estivessem realmente dentro da água.
Conquanto, ação é o maior ressalto da trama, pois vemos soldados atlantes montados em tubarões, jacarés gigantes e cavalos-marinhos bem ameaçadores, sem falar no gigantesco monstro marítimo. Inclusive, uma das cenas mais legais de porradaria recai sobre o co-antagonista Arraia Negra (Yahya Abdul), que está em busca de vingança pela morte de seu pai nas mãos de Arthur. Que por sinal, consegue dar muita dor de cabeça ao herói no longa-metragem. Admito que senti empatia nos primeiros minutos de cena desse vilão. Outro personagem que se destaca nos combates é Mera (Amber Heard, de A Garota Dinamarquesa), por mais que o encanto da princesa ruiva tire um pouco a visão de alguns deslizes do script - mera é foda por si só. Alem de ser muito poderosa, tendo a habilidade de aumentar a densidade de água em seu redor, ela é impulsionada por um senso de dever, sendo capaz de fazer qualquer coisa para salvar seu povo. Ademais, ela salva a vida do Aquaman umas duas vezes na trama.
Falando no protagonista, são raras as vezes que o personagem se adapta ao ator, mas foi bem isso que aconteceu aqui. Jason Momoa inseriu ao personagem um carisma extravagante. Um dos motivos de Zack Snyder escolher Momoa como Aquaman, foi para trazer um pouco de seriedade ao herói. Por esse ponto de vista , o diretor foi bem sucedido: apesar de não ser reconhecido por ter as melhores atuações, Jason traz muito de sua personalidade e a aparência forte e atlética que o personagem precisa. Sobre outra perspectiva, ainda que seja extremamente forte e ágil - ele demostra ser um sujeito com mais força física do que cérebro. Tanto que, a aprincesa Mera toma varias decisões e atitudes para que o herói atinja seu potencial. Aproveitando o assunto, a química entre ambos, foi evidentemente inspirada em filmes aventureiros como "Tudo por uma esmeralda (1984)". Fundamentado nisso, o relacionamento entre eles vai evoluindo aos poucos.
Falando no protagonista, são raras as vezes que o personagem se adapta ao ator, mas foi bem isso que aconteceu aqui. Jason Momoa inseriu ao personagem um carisma extravagante. Um dos motivos de Zack Snyder escolher Momoa como Aquaman, foi para trazer um pouco de seriedade ao herói. Por esse ponto de vista , o diretor foi bem sucedido: apesar de não ser reconhecido por ter as melhores atuações, Jason traz muito de sua personalidade e a aparência forte e atlética que o personagem precisa. Sobre outra perspectiva, ainda que seja extremamente forte e ágil - ele demostra ser um sujeito com mais força física do que cérebro. Tanto que, a aprincesa Mera toma varias decisões e atitudes para que o herói atinja seu potencial. Aproveitando o assunto, a química entre ambos, foi evidentemente inspirada em filmes aventureiros como "Tudo por uma esmeralda (1984)". Fundamentado nisso, o relacionamento entre eles vai evoluindo aos poucos.
Vindo dos sucessos de franquias de terror e Velozes e Furiosos 7, James Wan provou ser um diretor bem versátil, que consegue transitar em diferentes gêneros, avançando o roteiro na medida certa, junto de uma ação extasiante e cenas convincentes debaixo d'água . Falando nisso, durante a produção do longa, um fã questionou o diretor no Twitter sobre quanto do filme havia sido formatado especialmente para IMAX. Wan respondeu que aproximadamente 90%. Quer dizer, quem viu neste formato, teve uma experiencia completamente diferente. Não assisti o filme em IMAX, mesmo assim, fiquei deslumbrado com a qualidade do 3D tradicional que consegue transmitir o ambiente único e emocionante. Com tudo, posso dizer que James Wan fez com o reino de Atlantida o que Peter Jackson conseguiu fazer com o universo do Senhor dos Aneis (2001). Enfim, considero Aquaman como um grande passo a frente para a DC no cinema.
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